Quem sou eu

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Sou uma pessoa em constante evolução! Me (re)descubro a cada dia com as possibilidades que ele me apresenta, aprendo, retomo, crio, me apaixono pela vida e vejo o quanto são importante as escolhas, inclusive as mínimas, e o sabor que os seus frutos me trazem! Aprendi que a vida é maravilhosa, que sou capaz de alcançar o que desejo, que não existe "problema" e sim oportunidade de crescimento! A vida é aquilo que fazemos e pensamos dela. Ser feliz é uma questão de escolha, e é simples, mesmo que não se queira acreditar nisso! Eu escolhi ser feliz!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Dialogando com Tas!

Pense numa coisa espetacular...Marcelo Tas no Diálogos Universitários aqui na UFBA no dia 02 de Junho de 2010!

Foi maravilhoso minha gente! Tas é incrível, criativo, natural, simpático e inteligentíssimo!!
Quando eu soube lá na faculdade, no D.A(Diretório Acadêmico) de Pedagogia, fiquei louca para ir mas minha colega disse que não estava conseguindo se inscrever... Tomei logo aquele impacto né? "Pronto que não vou conseguir". Só que, mais tarde, falando com Carol pela net tentei e deu certo. Aí na hora que recebi o e-mail de confirmação o sangue parecia que fugiu do corpo de tanta emoção!!
Mas isso tudo não é porque ele é o Tas do CQC ou Professor Tibúrcio do Castelo Ra-tim-bum... Por tudo isso também!! Mas o fato é que, quem me conhece sabe que pretendo fazer minha monografia sobre Redes Sociais e Tas falou exatamente sobre isso.
Redes Sociais: virtudes e efeitos colaterais da nova comunicação digital.
Pronto, tá explicado!
Blog do Tas

Um detalhe que amei: A visão positiva dele. É... porque o mais comum é ver comentários detonando a internet, parecendo que todos os males da humanidade são de responsabilidade dela, coitada! Mas gente, fala sério, de nada adianta ficar martelando "o grande mal da internet" porque isso não fará com que o mundo dê meia volta e mude o que já está aí.

E como diria Belchior: O novo sempre vem!
Sempre foi assim e sempre será... É normal esse tipo de resistência. Faz parte do ser humano resistir ao novo, ter medo, sentir insegurança diante do que ainda não se conhece. É normal! Não posso querer que meus avós vejam esse novo modelo de comunicação da mesma maneira como meu primo de 10 anos vê. Ele nasceu "dentro dela". É tão natural quanto escovar os dentes.
Ah, vai me dizer que escova de dentes sempre existiu?!!!! Pois é, um dia também foi "novo" para alguém esfregar aquele troço nos dentes que, pense bem aí, não tinha a metade das frescuras que temos hoje. Cerdas macias, arredondadas, diferentes planos, o cabo é flexível ou não, e até o formato da cabeça... ah gente, "o formato da cabeça" até isso pode se escolher... e ainda tem o limpador de línguas! Pense como não devia ser nos tempos da vovó!! êtha...

Eu vejo o bom da coisa! Vejo um mundo infinitamente aberto às interações, às possibilidades de adquirir conhecimentos diversos, de desenvolver senso crítico diante de tantas informações, vejo a oportunidade de contato com inúmeras coisas que não seria possível não fosse a internet para trazer até nós sem precisarmos sair de casa. Aliás, isso é só o básico, bem por baixo mesmo. Porque não questionei o caráter colaborativo das redes. Mas vou deixar essa parte para falar mais lá pra frente...


Já ouviram dizer Tudo a que você resiste persiste" não é verdade?

Eu acredito que o caminho é saber filtrar o há de melhor para fortalecer esses pontos, trabalhar o produtivo disso tudo ao invés de olhar só o que não serve. Se não serve pra que ficar segurando com tanta persistência? Solte... libere aquilo que você não quer e vá dar forças ao que te faz bem. Para fazer um suco de laranja precisamos espremer o seu líquido. E o bagaço, esse a gente joga fora, certo? De que adianta ficar segurando ele na mão e se queixando por não poder fazer suco dele também? O suco não deixou de existir por conta do bagaço.
Pense nisso!

Eu não tenho dúvidas com relação à minha responsabilidade enquanto educadora diante dessas transformações que estamos vivenciando nos últimos tempos com a difusão e acesso à internet em todo o mundo. Não há como dissociar Educação de Inovação!

E agora mais que antes tenho certeza de que estou no caminho certo!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Espetacular!!!

Hoje tive o prazer de prestigiar duas palestras lá no estagio e uma delas teve como tema Ética!
Gente, pense numa coisa instigante ... essa foi a melhor palavra que encontrei! E é verdade, porque o tema é complexo, dá muito o que falar, pensar, repensar, questionar... Bom, eu ainda estou aqui sob efeito do que ouvi e vou compartilhar com vocês o que mais mexeu comigo.
Para mim foi um porradão!

Fazendo um pacotinho aqui para vocês não se sentirem como quem pega o bonde andando, vou dizer alguns pontos soltos do que foi apresentado lá.

1. Ver no outro, um outro eu, em vez de ver no outro o reflexo de si mesmo.
2. Construir uma realidade onde o bem comum é trabalhado
3. Valores são parâmetros de julgamento para tomada de decisões que nós criamos para nós mesmos.
4. Nem bem nem mal absoluto. O que não é bom simplesmente não é bom. Não quer dizer que seja mau.
4. Senso ético representa estado de consciência que incita a agir conforme aquilo que se considera correto, fundamentado nas convicções da necessidade de agir corretamente.
5. Como eu estou agindo?Essa maneira de agir está correta de acordo com o que julgo ser bom e me norteia?

Hã???
Parece confuso né? Parece... mas pior é por em prática.
Isso quer dizer que, quando olhamos par ao outro não costumamos ver ELE, e sim as referências nossas nessa pessoa. Ou seja, partimos de uma idéia do que somos, e que certamente é "o melhor" para olhar o que no outro é diferente! Entendeu?
O que é diferente do nosso não é bom! Isso é ver um reflexo de si mesmo.
Quando vemos um outro Eu é quando conseguimos olhar e, independente das diferenças, ver naquele ser a possibilidade de que fosse eu mesma ali...
Aí foi que veio o exemplo que me deu um nó na alma!

Ele mostrou uma manchete de alguma notícia sobre 8 mortos em chacina... 8 traficantes!
Daí veio a explicação dele... Tendemos a sentir um certo alívio ao reconhecer esse detalhe "Ah! Mas eram traficantes..." como se ele tivesse menos direito à vida do que eu, você, seu familiar.
É ou não é? Fale sério, eu também já pensei assim! Houve tempo em que eu realmente não pensava. Estava espiritualmente elevada, e não é brincadeira o que tô dizendo, mas recentemente pensei exatamente assim diante de uma situação semelhante..." Ah! Mas eram traficantes" ... E eu estou sendo realista, sincera muito mais comigo do que com você, porque isso requer assumir algo que eu reprovo e vi em mim mesma. E eu me perguntei: "Cadê todo o estudo e conhecimento sobre os fatores sociais com os quais sempre me envolvi, defendia e defendo com tanta convicção?" ... "Cadê todo o meu ideal espiritual ao qual me dediquei, estudei, me trabalhei para ir além dos limites do conhecimento e compreensão a respeito e passar a viver aquilo?" ... Cadê ? ... Cadê tantas coisas aqui onde, agora, não estou me reconhecendo?

Eu poderia ficar linhas, horas e dias escrevendo e me questionando... Calma, não vou fazer isso! Fique aí e termine de ler que não vai demorar tanto...


Enfim! É realmente complicado se sentir assim!
E eu queria falar muito mais coisas sobre a palestra que ouvi, mas, é melhor para todos que eu faça isso por partes.

Ainda vou escrever sobre o que ouvi, mais que isso, não simplesmente sobre o que ouvi mas sobre o que senti a partir do que ouvi. E certamente, se você não se inquietou com o que eu disse hoje, outros pontos que foram focados e comentarei adiante vão te fazer em algum momento de sua vida, parar e pensar, se questionar e, quem sabe, se surpreender consigo mesmo!