Falando sério, essa história que já estamos cansados de ouvir de que "a gente só dá valor quando perde" não é brincadeira minha gente. Não é que, necessariamente, só demos valor quando perdemos, mas, sem dúvida, na perda o valor se mostra com toda a sua força, talvez até mais intensamente do que deveria.
Estou aqui me recuperando de uma quase crise de nervos por conta de mais uma formatação do meu computador. Não que eu tenha perdido arquivos dessa vez. Não dessa vez! A gente acaba por ganhar alguma experiência com esse contato constante com o mundo tecnológico. Meus arquivos estão todos sãos e salvos. O problema dessa vez foi a falta de tempo. É, faltou tempo para completar alguns detalhes, e eu que não entendo da parte técnica do computador me vi perdida, incapaz, imóvel, impaciente... desesperada!!
Exagero? Depende do seu ponto de vista. O valor de uma coisa é exatamente aquele que atribuímos a ela. Ficar com meu computador "pela metade" me deixou impaciente. Mas, o mais interessante nisso tudo é que, tantas vezes eu passei um dia inteiro sem sequer ligar ele, fui e voltei sem que a falta do seu uso afetasse em minha vida; tantas outras deixei ele aqui à minha espera enquanto eu batia um papo, assistia a um filme, lia alguma coisa, e em nada interferiu a nossa falta de contato... Mas agora, logo agora... Ah, não! Eu queria ele funcionando e me vem uma dessas? É o querer que torna tudo tão trágico. Se eu não quisesse exatamente agora usar ele isso não seria tão grave quanto me pareceu... Não seria essa tempestade no meu copinho de água.
Editor de texto não instalado; msn dizendo que não é compatível; "compartimento D:" travando com todos os meus arquivos dentro; versão do Mozilla que não quer atualizar; programas que procuro e não estão aqui...
Ai! Preciso aprender a fazer certas coisas sozinha! Isso para não dizer da quase uma semana completa esperando algum ser iluminado atender aos meus pedidos de socorro e salvar meu pobrezinho dos ataques que estava sofrendo desses vírus; que mais me pareciam mutantes!
...
E nessas horas parece até que posso ouvir uma voz bem familiar dizendo: Está vendo? Não usa Software Livre... E acabo rindo de mim mesma. Só assim consigo um momento de descontração em meio à minha tragédia particular.
Estou aqui me recuperando de uma quase crise de nervos por conta de mais uma formatação do meu computador. Não que eu tenha perdido arquivos dessa vez. Não dessa vez! A gente acaba por ganhar alguma experiência com esse contato constante com o mundo tecnológico. Meus arquivos estão todos sãos e salvos. O problema dessa vez foi a falta de tempo. É, faltou tempo para completar alguns detalhes, e eu que não entendo da parte técnica do computador me vi perdida, incapaz, imóvel, impaciente... desesperada!!
Exagero? Depende do seu ponto de vista. O valor de uma coisa é exatamente aquele que atribuímos a ela. Ficar com meu computador "pela metade" me deixou impaciente. Mas, o mais interessante nisso tudo é que, tantas vezes eu passei um dia inteiro sem sequer ligar ele, fui e voltei sem que a falta do seu uso afetasse em minha vida; tantas outras deixei ele aqui à minha espera enquanto eu batia um papo, assistia a um filme, lia alguma coisa, e em nada interferiu a nossa falta de contato... Mas agora, logo agora... Ah, não! Eu queria ele funcionando e me vem uma dessas? É o querer que torna tudo tão trágico. Se eu não quisesse exatamente agora usar ele isso não seria tão grave quanto me pareceu... Não seria essa tempestade no meu copinho de água.
Editor de texto não instalado; msn dizendo que não é compatível; "compartimento D:" travando com todos os meus arquivos dentro; versão do Mozilla que não quer atualizar; programas que procuro e não estão aqui...
Ai! Preciso aprender a fazer certas coisas sozinha! Isso para não dizer da quase uma semana completa esperando algum ser iluminado atender aos meus pedidos de socorro e salvar meu pobrezinho dos ataques que estava sofrendo desses vírus; que mais me pareciam mutantes!
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E nessas horas parece até que posso ouvir uma voz bem familiar dizendo: Está vendo? Não usa Software Livre... E acabo rindo de mim mesma. Só assim consigo um momento de descontração em meio à minha tragédia particular.