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Sou uma pessoa em constante evolução! Me (re)descubro a cada dia com as possibilidades que ele me apresenta, aprendo, retomo, crio, me apaixono pela vida e vejo o quanto são importante as escolhas, inclusive as mínimas, e o sabor que os seus frutos me trazem! Aprendi que a vida é maravilhosa, que sou capaz de alcançar o que desejo, que não existe "problema" e sim oportunidade de crescimento! A vida é aquilo que fazemos e pensamos dela. Ser feliz é uma questão de escolha, e é simples, mesmo que não se queira acreditar nisso! Eu escolhi ser feliz!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Aulas polêmicas ...

Essa disciplina de Educação e Violência é realmente muito interessante, e a cada aula eu me convenço mais disso. Estamos discutindo o que é a violência, e olhe, o mais curioso é que percebemos o quanto sabemos relativamente pouco sobre isso. Sabemos identificar facilmente que quando uma pessoa dá um soco em outra é uma ato de violência, quando alguém é molestado sexualmente, quando um idoso é empurrado, ou coisas do tipo, mas será que é o contato físico que determina?
Há três aulas estamos rondando essa questão: Como determinar o que é violência?
Algumas questões que contribuem na confusão que se faz nas nossas cabeças ao pensar nesse assunto são: a variedade de conceitos para o que vem a ser; a quantidade, variedade e interação de suas causas; a dificuldade em determinar o sujeito que sofre esta ação.
Hoje levantamos questões sobre a violência doméstica que se divide entre física, sexual, psicológica e negligência. Lembro que deu um nó danado quando tentamos chegar a um acordo sobre como identificar um caso de negligência, observando a partir da sala de aula, considerando-se que ainda não houve reunião com os pais para saber as condições econômicas da família.
Nosso professor Ronaldo perguntou: "Como podemos identificar, só observando um aluno, que ele está sofrendo negligência?" ...
Entre as possibilidades tivemos: o fato do aluno chegar sujo; o tipo de merenda que ele leva ou compra; chegar com ferimentos sem serem devidamente cuidados; passar mal por não ter se alimentado porque a mãe não quis preparar alguma coisa por estar com pressa... e para cada uma dessas justificativas ele rebatia com uma suposição que sempre acabava nos levando a pensar um pouco mais a fundo! ... mas o debate vai continuar na próxima aula. Isso foi só o começo.



E na semana passada foi ainda mais complicado. Dicutimos mais amplamente abordando os vários aspectos da violência e entramos no tema que, digamos assim, virou "moda" principalmente entre os educadores: O Bulling. Esse danado aí complicou mais porque, além de tudo, entrou em questão o ponto de vista de quem estaria julgando tal ato. Exemplo? Ronaldo levantou a questão: "Mas e se essa criança não se incomoda de ser chamada de determinado apelido, isso é Bulling?" ... Uma colega disse que sim por se tratar de uma brincadeira onde outras pessoas tentavam depreciar a que, supostamente, estava sofrendo a ação do Bulling. E ele rebateu que uma das questões que vimos na definicão do que seria violência é que isso depende de quem sofreu tal ação. Mas ela também disse que o fato da pessoa não se incomodar não anula a intenção dos praticantes, o que é uma verdade, e a discussão foi longa...
Sinceramente, acredito que a maioria, para não ser tão determinista, de nós já viveu algum caso de Bulling, mesmo que só observando, não?
Agora digam, o que passa na sua cabeça diante desse assunto?

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